COLUNISTA
Cid Lopes
Advogado, Administrador,Subprocurador Geral do DF
Professor Titular da UnB – Graduação e Mestrado – disciplinas: Teoria do Planejamento, Planejamento Governamental e Planejamento Empresarial
OPINIÃO
TURISMO
por Cid Lopes
28/07/2019
O Brasil já começou a colher frutos da isenção de visto os turistas originários da Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão, um dos primeiros atos do atual governo. Parodiando Neil Armstrong, a isenção de visto foi "um pequeno passo" na redução da burocracia e "um salto gigante" para o crescimento econômico do país. A dispensa foi bastante criticada pela oposição e uma parte da mídia, sob a alegação de que os referidos países exigem visto dos brasileiros e que o Brasil somente poderia dispensar o visto se houvesse reciprocidade. Embora a natureza tenha sido muito pródiga com o Brasil, privilegiando-o com Fernando de Noronha, Pantanal, Amazônia, Cataratas do Iguaçu, as mais lindas praias do planeta, além de Brasília, Rio, Ouro Preto, Parati, recebemos somente 4 milhões de turistas, por ano. Uma quantidade insignificante, se comparada com os 77 milhões de turistas recebidos pela Espanha, os 75 milhões que escolheram os Estados Unidos ou os 15 milhões que preferiram Portugal. Todavia, as notícias publicas pela mídia, confirmações de viagens de turistas americanos aumentaram em 53% em junho e 97% em julho, enquanto que no Canadá o aumento, em junho, julho e agosto, é de 86%, 54% e 135%, respectivamente. Trata-se de excelente notícia, no momento em que a economia brasileira vem tentando a se recuperar da recessão em que se viu atolada nos últimos anos. O turismo constitui importante fonte de ingresso de moeda estrangeira, sendo que em alguns países, como, Espanha e Portugal, chega a ser a maior parcela do PIB. Seria, pois, indispensável que a isenção se estendesse a outros países.
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