COLUNISTA
Christina Fontenelle
Jornalista e ativista conservadora.
CORAÇÕES E MENTES BRASIL
Nossos Generais.
por Christina Fontenelle
10/06/2019
Durante quase 30 anos, militares e familiares elegeram e reelegeram, sucessivamente, os Bolsonaro como seus representantes na Câmaras estaduais e municipais e no Congresso Nacional. Foi com discurso pró família e pró forças armadas e policiais que Jair Messias Bolsonaro conseguiu eleger-se Presidente da República. Dizia sempre na campanha que traria com ele muitos militares para seu governo. Arrematou com a escolha de um general como vice-presidente. Desenhava-se no cenário uma espécie de intervenção militar pelas vias institucionais, com a ajuda do que tínhamos de muito bom entre os civis, como o ministro Moro por exemplo.
Na passagem de comando do Exército, já no seu governo, Bolsonaro agradeceu publicamente ao general Villas Boas, que deixava o comando. Todo mundo viu, ouviu e sempre soube.
No entanto, depois das eleições, uma parte da direita resolveu que deveria ser a protagonista do governo e promover uma espécie de caça às bruxas e aos cargos. Pensasse diferentemente deles, era logo tachado de traidor, comunista, globalista etc. Passaram a promover um ataque sem fim aos militares que acusavam de golpistas em relação ao presidente. Obviamente, isso dividiu completamente as bases de apoio eleitoral de Bolsonaro. Isso porque tais ataques superaram em muito os simples debates sobre opiniões para se transformarem em verdadeiros ataques pessoais, tergiversações sobre fatos e falas, além de tentativas frustradas de conspirar para retirar militares do governo.
Obviamente, isso deu muito gás à oposição. Aproveitaram toda a situação para jogar lenha na fogueira e desestabilizar o governo. O saldo disso tudo foi o crescimento da confiança do Congresso em enfrentar o governo, fazendo oposição ou chantagem, bem como à organização criminosa internacional que enfrentamos com tanto empenho para combater e tirar do poder.
A coisa toda só não foi pior, porque, boa parte do governo, especialmente a dos militares, já havia sido encarregada de tentar desenvolver certa estratégia de pacificação da sociedade, para criar um ambiente mais propício à retomada do país ao desenvolvimento. Afinal, na democracia, é preciso governar para todos.
O episódio do raqueamento de telefones de autoridades é obra da organização Internacional contra a qual lutamos. Contra a qual Sérgio Moro e a força tarefa da Lava-Jato trabalhou. E ainda trabalham. Não tem absolutamente nada a ver com esse projeto de pacificação da sociedade. É trabalho contra o crime organizado nacional e internacional.
A bem da verdade, o episódio apenas corroborou com as suspeitas sobre o tamanho das garras dessa instituição criminosa - que é grande e poderosa. Mas não são maiores, pelo menos aqui dentro, do que as forças militares que estão ombreadas com o presidente. Sérgio Moro não cometeu crime nenhum e muito menos foi injusto ao julgar Lula e outros já condenados. Aliás, não julgou sozinho. Moro fica e sai fortalecido.
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